quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lembranças


O tempo seguiu o vento,
Cortou meu pensamento.
Saiu cortando a praça,
Na direção contrária.
Veio com toda a força,
Enfrentando o vento do mar,
Que vinha do Rio Sergipe,
Da Ponte do Imperador.
O vento esquentou a memória,
Ao invés de ventilar.
Trouxe no bojo as lembranças,
As mais belas de todas elas.
O vento revirou a Praça
E entrou no Palácio encantado,
Fiquei no coreto de Fausto,
Somente sentindo o vento.

Gonçalo Ribeiro
Aracaju, 14 de junho de 2011

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