de uma conversa sensata,
de uma conversa cabeça, sem travas.
A conversa que se liberta,
e não precisa de assunto,
que vem de dentro da gente, sem rumo.
Palavras. Mães da poesia,
mães do consolo, rompem agonias.
Palavras. Por elas esperamos, quando precisamos.
Por gestos imploramos ,
e por uma pergunta que lhe questione:
o que lhe traz agonia ?
Esperamos por tudo isso,
E não podemos pedir.
De quem nos ama isso deve partir.
Gonçalo Ribeiro de Melo Neto
Aracaju, 28 de outubro de 2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário!