Não adianta fugir
Esconder- se da verdade.
Não vale remediar
A vontade.
Não valer maquiar
Não vale tentar explicar
As coisas como elas são
As verdades aí estão
A nossa frente virão
Embora tentemos entortá-las
Na vã esperança de adaptá-las
Ao nosso querer.
Não podemos consertar
Não podemos mudar
Ou rompemos com as amarras,
Ou passemos a contemplá-la
Gonçalo R. de Melo Neto
Aracaju, 28 de julho de 2009.
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