Que me chamou de doutor.
Há um quê de ser influente,
Há um quê de superior.
Na alma daquele sujeito,
Existe uma porta absurda.
Que abre ou será fechada.
Conforme o cargo que se ocupa.
Se em sua loja chegar,
Almirante, auditor, coronel,
De pronto servirá logo.
O seu mais gostoso pastel.
Se um mesmo cidadão desses,
Chegar sem seu distintivo,
O lojista será um doutor,
A expulsar o maltrapilho.
Gonçalo Ribeiro de Melo Neto.
Aracaju, 01 de abril de 2008.
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